Menutech em restaurante: veja cardápios inovadores e tendências

A ideia de “ser” menutech vai muito além da implementação de um cardápio digital. É claro que essa tecnologia se tornou imprescindível, mas você sabe como aproveitá-la da melhor forma e estar por dentro de outras tendências tão importantes quanto? Descubra aqui.

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Garçons felizes com inovações em tecnologia, utilizando um tablet para trabalhar

Muita gente acha que, para um restaurante virar “menutech”, basta implementar um cardápio digital, mas a verdade é que existe muito mais para além da tecnologia. Ela é o primeiro passo de vários, numa jornada para a modernização e o aumento do ticket médio!

As tendências somadas ao menutech também envolvem listas de itens mais enxutas, preparos mais leves, afetividade na gastronomia, aumento do destaque dado às proteínas vegetais, contraste de sabores, pratos compartilhados e investimentos em opções veganas.

É o que aponta uma pesquisa bem recheada realizada pela Unilever Food Solutions (UFS), que reuniu informações de mais de 15 países e analisou cerca de 44 mil alimentos comercializados com a ajuda de mais de 1.600 chefs de 25 nações diferentes.

O resultado? Um prato cheio de informações quentíssimas para você aplicar no seu restaurante e não ficar de fora do que vai ser destaque no ramo alimentício nos próximos anos. Continue a leitura para conferir detalhes!

Evolução da tecnologia na gastronomia: 3 tendências que vieram para ficar

De ambientes interativos passando por práticas sustentáveis para restaurantes até cardápios digitais, o futuro dos food services tem tudo a ver com novidades deliciosas tanto para quem administra restaurantes quanto para quem escolhe um estabelecimento para passar bons momentos com a galera.

Dá uma olhada em três tendências que são ótimos exemplos da evolução no ramo de alimentos e bebidas!

1.  Ambiente interativo

Não é de hoje que os ambientes tech e interativos têm se destacado nos restaurantes, afinal, o empurrãozinho da modernidade dá mais autonomia para que a clientela possa escolher com calma seus pedidos e aproveitar momentos com pessoas especiais sem a interferência desnecessária dos atendentes e contando com eles quando buscam por um relacionamento mais pessoal com a marca.

Nestes ambientes, os cardápios em tablet, com imagens super nítidas e deliciosas e de uso intuitivo, acabam se tornando até uma atração, e quem quer ir além no uso da tecnologia também pode oferecer outros recursos, como as mesas interativas que dispõem de games para a família toda enquanto a refeição não chega.

Tem mais! Enquanto entretêm os clientes e agilizam a coleta de pedidos por parte do estabelecimento, as novidades também contribuem para outro ponto em alta no segmento: a sustentabilidade.

2.  Sustentabilidade

Se a sustentabilidade é um fator cada vez mais em alta em todos os setores, nessa onda, seu negócio não pode ficar para trás!

A boa notícia é que existem diversas formas de tornar seu restaurante sustentável, e você pode adotar, por exemplo:

  • embalagens biodegradáveis;
  • canudos de metal ou papel no lugar dos tradicionais;
  • cardápios digitais em vez dos de papel – olha eles aqui novamente; e
  • sistemas de captação de água e de energia solar.

Somado a essas ideias de inovações na gastronomia, você também deve priorizar receitas que favoreçam o aproveitamento integral dos alimentos. Que tal montar um combo promocional com um risoto de abóbora e uma sobremesa que inclui um bolo feito da casca – bem higienizada, claro – do mesmo alimento?

Seu cliente vai adorar a novidade e o meio ambiente agradece!

3.  Modelos de cardápio do futuro

Alie o útil e lucrativo ao agradável! Os cardápios digitais chegaram para ficar, sejam eles na versão em tablet, QR Code ou totens de autoatendimento. O conselho é que você troque os tradicionais menus de papel ou plastificados, que engorduram fácil ou que você precisa rasurar toda vez que precisar fazer uma alteração em um prato disponível.

Para você ter uma ideia, os totens foram os primeiros menus tecnológicos a chegar no mercado e, hoje, já existem outros modelos que conquistaram o coração da clientela.

Além de serem mais sustentáveis, higiênicos e interativos, o uso de cardápios digitais em restaurantes aumenta o ticket médio em até 40%!

Isso porque o recurso usa a inteligência artificial e a internet das coisas – do inglês Internet of Things (IoT) – para recomendar itens da preferência do seu cliente e também para sugerir o pedido daquela sobremesa irresistível minutos depois de o prato principal chegar à mesa.

Sem contar que qualquer alteração no cardápio pode ser feita em tempo real através do painel do gestor, evitando gastos com reimpressão ou aquela situação chata de ter que avisar o cliente de que o pedido que ele fez está em falta. A única coisa que você serviria, nesse caso, seria uma grande torta de climão…

E não dá para negar: em se tratando do futuro, a probabilidade é que os cardápios tradicionais caiam cada vez mais em desuso e, quanto mais cedo você se adaptar à tecnologia, mais cedo você colhe os frutos e os lucros que a modernidade tem a oferecer.

Pesquisas comprovam que as novas gerações preferem a inovação quando o assunto é menu de restaurante! O futuro bate à porta.

Qual o futuro da gastronomia e do menutech? Saiba o que monitorar a partir de agora

O futuro da gastronomia e do menutech engloba cardápios mais enxutos e estratégicos, receitas mais leves, apelo para a afetividade e nostalgia, consumo consciente de proteínas, sabores contrastantes, pratos compartilhados, maior uso de temperos, apoio aos pequenos produtores e uso de dark kitchens, além do oferecimento de água filtrada grátis nos estabelecimentos.

Confira a lista bem detalhada a seguir!

Já dizia o velho ditado: menos é mais! Os cardápios cheios de informações e zilhões de opções ficarão para trás (talvez exceto em cantinas que existem desde a década de 50): é o que aponta a pesquisa elaborada pela Unilever sobre a qual você leu no início deste artigo.

Segundo o levantamento, a tendência é que chefs passem a optar por receitas que permitam o uso integral dos alimentos para otimizar os preparos, economizando recursos para o restaurante e o planeta e também apresentando novidades aos clientes com maior frequência.

Receitas mais leves

Os preparos mais lights e com ingredientes mais saudáveis também devem compor os menus do futuro. Isso porque há uma preocupação cada vez maior com o bem-estar dos clientes e a redução do consumo de alimentos ultraprocessados que, inclusive, tem preocupado a Organização Mundial de Saúde.

De acordo com a OMS, os ingredientes ultraprocessados são responsáveis pelo surgimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), como hipertensão, câncer e alguns problemas cardíacos. Você sabia?

Logo, reduzir sua ingestão deve ser de interesse de todos, tanto consumidores quanto chefs e gestores que querem contribuir para a solução do problema e, de quebra, passar a imagem de um estabelecimento que se preocupa verdadeiramente com a saúde do público.

Afetividade na gastronomia

Imagine poder oferecer ao seu cliente aquela sopa que lembra casa de vó? Ou, então, um bolo tão gostoso que o leva de volta às doces memórias de infância lambendo a colher da massa de chocolate?

Tanto as receitas nostálgicas que remetem a momentos saudosos quanto a releitura de pratos regionais podem ser um fator de destaque no seu food service. Aposte em temperos naturais e cardápios sazonais também, para aproveitar o melhor de cada estação, despertando memórias no público. Certeza que o resultado será delicioso!

Seguindo nessa mesma pegada…

Pratos compartilhados

Nada melhor do que compartilhar momentos felizes com quem se ama, né? É nesse sentido que uma das maiores tendências para o futuro da gastronomia aparece: porções maiores, que podem ser divididas, ou mesmo sequências “da casa”, como um menu degustação, só que mais descolado.

Elas estarão cada vez mais em alta daqui para frente.

E não pense que você vai ter que inventar a roda, não! Basta adaptar algumas das melhores opções do seu cardápio para um tamanho família. Pode ser a famosa tábua de petiscos ou frios, as porções de acompanhamentos ou mesmo aquela pizza que pode levar um pouco mais de massa e espichar em número de fatias.

Proteína consciente: maior uso de proteína vegetal

É verdade que muita gente, quando pensa em proteína, lembra daquele bifão de carne bovina ou daquele blend de hambúrgueres, mas você pode e deve ir além.

O número de vegetarianos e veganos – pessoas que não consomem carne e qualquer produto de origem animal, respectivamente – vem crescendo mundo afora, e quem quiser manter um food service lucrativo e inclusivo precisa pensar nessa galera.

Receitas à base de ovo podem ser seguras para vegetarianos, mas veganos não consomem nem mesmo esse insumo, então, fique atento(a) e ofereça opções de proteína vegetal, como a soja, o tofu, o grão-de-bico, feijão e carnes vegetais feitas à base de plantas.

Sabores contrastantes

Misturas agridoces, um toque de acidez ou aquele ingrediente com uma textura super diferenciada: os sabores contrastantes serão tendências cada vez mais populares porque entregam ao consumidor uma verdadeira experiência gastronômica.

A ideia das receitas que seguem esse caminho é mexer com o máximo de sentidos possíveis do cliente, desde o tato, com as texturas diferenciadas, até o olfato, com cheiros que façam salivar, e finalizando no paladar, quando a degustação finalmente acontecer.

Vale implementar por aí releituras de clássicos como o romeu e julieta – uma fatia generosa de queijo e uma lasca de goiabada, por favor! – ou inovar um preparo talvez já tradicional com carnes diferenciadas, como o polvo ou o pato.

Maior uso de vegetais e ingredientes naturais

Lembra da tendência de proteínas vegetais e ingredientes mais leves? O futuro é verde! E laranja, roxo, amarelo… de todas as cores que você encontrar principalmente em vegetais, já que o grupo deve estrelar no centro dos pratos com uma frequência cada vez maior.

De acordo com a pesquisa feita pela Unilever, chefs do mundo inteiro têm apostado em apresentações de pratos com vegetais como ingrediente principal, acompanhados de combinações estratégicas e técnicas diferenciadas de preparo.

Há uma ênfase mais frequente também no uso de ingredientes naturais – por causa do bem-estar mencionado anteriormente, dentre outras razões – e de temperos frescos que podem ser cultivados no próprio espaço do restaurante.

Já viu a horta que o chef Rodrigo Oliveira cultiva no andar de cima do seu restaurante, o famoso Mocotó, em São Paulo (SP)?

 

Água filtrada grátis

Esta tendência já é algo recorrente e bem normal no continente europeu e na América do Norte, além de ser assunto debatido pela Justiça em algumas cidades, mas, no Brasil, oferecer água filtrada como um complemento para o consumidor ainda não é algo tão comum, e quem quer se refrescar geralmente precisa pagar pela “garrafinha”.

Oferecer a bebida de forma gratuita – desde que potável e segura para beber – será uma grata surpresa para os consumidores e pode fazer a clientela estrangeira se sentir em casa.

Dark kitchens para delivery

Sem grana para criar uma cozinha industrial do zero? Quer começar um delivery mas o espaço que você tem é pequeno? As dark kitchens surgiram para acabar com o seu problema!

O modelo consiste em cozinhas pré-equipadas e localizadas em pontos estratégicos das cidades nos quais geralmente ficam as equipes de produção de mais de um restaurante diferentes e dos quais saem pedidos exclusivamente para entregas. Para utilizá-las, basta pagar um aluguel pelo ambiente prontinho e começar a operar.

Apoio à agricultura familiar

Ninguém cresce sozinho, e a expansão pode ser melhor ainda quando você sente que está ajudando negócios locais a prosperarem também.

O apoio à agricultura familiar e aos negócios locais pode representar uma via de mão dupla incrível e uma tendência que, na verdade, vem se tornando imperativo para quem quer crescer de forma sustentável.

E ela vai de encontro a outras que você viu até agora: pequenos produtores familiares costumam produzir insumos orgânicos, contribuindo para uma alimentação mais leve, equilibrada e preocupada com o meio-ambiente.

Procurando por temperos naturais ou as tais proteínas vegetais mencionadas anteriormente? A agricultura familiar pode ser a resposta! Analise a possibilidade de parcerias com esses fornecedores e comece a aplicar todas essas dicas por aí.

Aliás, você nem precisa ser vidente para ver que, colocando em prática pelo menos algumas das tendências que leu neste artigo, seu restaurante estará prontíssimo para uma operação beeeeem longa e de muito sucesso, mas, caso pense precisar de ainda mais inspiração, uma dica final é: acompanhe quem já pegou a onda e está surfando.

Grandes chefs e restaurantes são cases para ter como base. Quais você já segue? Compartilhe este artigo com outras pessoas e aproveite para dividir os @s de perfis de chefes de cozinha e especialistas da gastronomia que valem a pena acompanhar!

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Agora você pode ler este e-book sempre que quiser. Agradecemos o interesse.

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