Para poder criar um plano de marketing, uma identidade visual e trabalhar o branding, primeiro é preciso definir a logomarca do seu restaurante — e isso pode ser extremamente difícil.
É como tentar escrever um livro. Você sabe que precisa ter milhares de palavras que descrevam uma história envolvente, mas tudo começa com aquela intimidante página em branco.
Como criar a logo para seu restaurante
Felizmente, o processo é bem mais simples do que parece. As dicas a seguir servem de “mapa” para começar o processo de rascunhos e esboços e, logo, você terá um punhado de ideias sólidas para criar uma ótima logomarca de seu restaurante.
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1. Crie sozinho ou contrate um designer
Pode ser tentador procurar programas de criação e tentar criar uma logo por conta própria, mas o ideal é contratar um designer com quem você possa trocar ideias.
O motivo é simples: programas de criação podem ser difíceis de usar.
Para evitar frustração — ou horas assistindo a tutoriais no Youtube — é muito mais prático contratar um profissional que já está acostumado com o software. Logo, você só precisa descrever o que precisa e o processo começa sem demora.
Dito isso, existem algumas ferramentas que você pode usar para esboçar sua logomarca — entendemos que às vezes é bom colocar a mão na massa para se inspirar.
Ou seja, mesmo que você contrate um designer profissional, é importante começar a dar forma ao que você tem na cabeça. Brinque nos softwares de criação.
Olhe nossas sugestões!
Recursos gratuitos para criar sozinho sua logo de restaurante
1. Canva
A interface do Canva é bastante amigável, e é uma alternativa fácil e intuitiva.
Trata-se de um editor online gratuito que você usar para criar logos e também artes para suas redes sociais.
Ele é um site, extremamente fácil de usar e contém vários modelos prontos que você pode usar para se inspirar.
2. Free Logo Design
Outra alternativa bacana é o programa Free Logo Design — que promete ser totalmente grátis e simples, ou seja, mesmo quem está iniciando a criar materiais, consegue utilizá-lo.
3. Zyro
O Zyro é bem fácil de utilizar. Assim como o Canva, você pode criar materiais gráficos com templates prontos e também pode baixar a sua escolha, totalmente gratuito.
É 100% grátis e sem taxas escondidas, segundo informações da própria página, além de oferecer kit de branding completo.
Sem dúvida, o melhor programa para criação de artes é o famoso Adobe Illustrator, preferido da maioria dos designers. O programa pode ser adquirido por subscrição, mas é extremamente complexo para iniciantes.
O pacote da Corel que contém o também conhecido Draw fica em segundo lugar. Este pode ser adquirido em uma única compra e contém as mesmas funções que o Illustrator. Um pouco mais amigável a iniciantes, mas ainda poderoso e cheio de funções.
2. Escolha entre os tipos de logos
Para não complicar, podemos dizer que existem dois tipos de logos — logotipos e logomarcas.
O que são logotipos?
São marcas baseadas em texto, ou seja, quando lemos o nome da marca numa letra estilizada, própria da marca.
Uma boa dica para buscar inspiração é brincar com fontes diferentes — em sites como o DaFont você pode escolher uma categoria e ver como o nome do seu restaurante fica em diversas fontes diferentes por vez.
Por exemplo, estas são logotipos:
Coca-Cola, e Amazon. Facebook, Abrahão,
O que são logomarcas?
São baseadas em símbolos, ou seja, desenhos sem palavras por escrito. A logomarca é a representação gráfica da sua marca.
Estes são exemplos de logomarcas:
Apple, Audi, Pepsi, e Windows.
Logotipos ou logomarcas: qual escolher?
É claro que nem sempre o design de logos é apenas um ou outro — muitas das empresas acima usam sua marca como logotipo e logomarca dependendo da situação.
Por exemplo, ainda que a marca do Facebook seja a palavra inteira, é comum vermos apenas a letra “F” estilizada e já a reconhecemos como o “F” de “Facebook”.
3. Busque inspiração nos lugares certos
A melhor maneira de se inspirar é buscando referências. Não se acanhe de fazer diversas pesquisas e salve todas as logos que você gostar para ter como referência futura — isso pode ajudar muito o designer com quem você está trabalhando a seguir na direção correta.
Mas tome muito cuidado com conteúdo autoral. Você não pode simplesmente encontrar um desenho na internet e usar como sua marca, pois este pode ser protegido por direitos autorais.
Caso queira usar uma arte específica, você pode sempre pedir para que seu designer crie algo semelhante, ou até mesmo entrar em contato com o criador da mesma para comprar os direitos de usá-la.
Um excelente recurso para inspiração é o Freepik. Nos sites de fotos de comida é possível encontrar também alguma inspiração.
Existem milhões de recursos gratuitos, mas lembre-se que para usar uma arte comercialmente você precisa dar crédito ao autor ou pagar uma inscrição.
4. Entenda o que sua logo dirá
Essa dica é apenas algo para manter em mente na hora de escolher sua logo, mas não chega nem perto de ser uma regra imutável que não possa ser quebrada.
É o seguinte: sua logo deve dizer sobre o que é o seu negócio.
Por exemplo, se você trabalha na área de food service, o ideal é que sua logo comunique isso, seja com uso de cores, palavras ou símbolos — mas não é obrigatório que seja assim.
Para entender melhor esse dilema, aqui vai um exemplo: a marca da rede de fast-food McDonalds não tem nada em seu nome que indique se tratar de food service.
Mas o uso de cores (amarelo e vermelho) é tipicamente usado para psicologicamente incitar urgência, fome e sede.
Não é à toa que a Coca-Cola também abusa da cor vermelha — já deu para notar que a cor vermelha é muito comum no mundo do food-service, né?
Já a rede rival Burger King contém as palavras “Burger King” no meio de dois pães — e, ainda que os pães sejam bem sutis, a palavra “Burger” diz tudo que você precisa saber.
Por outro lado, ao ouvir a palavra “Apple” e ver sua marca, poderíamos pensar que se trata de algo relacionado a food-service, mas se trata de uma empresa de tecnologia.
E, curiosamente, a logo da Apple original era colorida como um arco-íris, mas mudou para o discreto cinza claro — refletindo o atual design visual minimalista de seus produtos.
Ou seja, a logo mudou para refletir os produtos que a empresa vende hoje.
5. Confie no seu instinto
Essa é a dica mais importante de todas, porque, como você já deve ter notado, não existem regras fixas para desenvolver uma marca.
Então não se apegue tanto a essa noção de que “minha logo deve ser isso, ter isso e não pode ter isso, por causa daquilo…”.
Procure, sim, inspiração em logomarcas conhecidas, mas não se preocupe em seguir as mesmas regras que seus criadores seguiram.
Não se preocupe em seguir à risca tudo que ler sobre design de logomarcas. Confie no seu instinto.
Até hoje, ninguém sabe ao certo porque Steve Jobs resolveu chamar sua empresa de “Apple”.
Os criadores do Twitter literalmente recorreram a um dicionário para encontrar o nome perfeito.
O pessoal da Amazon também — eles queriam uma palavra que começasse com a letra “A”, para aparecer bem em listagens por ordem alfabética, e sentiram que a palavra “Amazon” dizia bastante sobre sua ambição com o negócio.
Cada empresa e cada marca tem uma história diferente, mas muitas delas geralmente acabam da mesma maneira — deixando o bom senso um pouco de lado e confiando no instinto.
Até porque, o que vai fazer a sua marca ser bem conhecida é a qualidade dela, em todos os ramos — e isso não depende só da marca.
Divirta-se!
Você sabia que enquanto sua marca não está registrada, você corre o risco constante de perdê-la para sempre? Basicamente, outra pessoa pode ter a mesma marca e nome fantasia que você, mas se eles registrarem primeiro, você será obrigado a desistir da sua, pois a empresa que registrou pode processar por uso indevido de seu nome. Se você está investindo na sua marca, não esqueça de registrá-la! Saiba mais sobre registro de marcas e patentes.
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